Sinto saudades de quem ela era, da voz, dos abraços, das noites de papo, até das brigas. Tem dias que dói muito, mas eu tenho duas opções, ou sofro pela falta de quem ela era antes ou eu guardo essa versão numa gaveta, e até posso revivê-la, como um lindo filme que deixa saudades e de vez em quando dá vontade de ver novamente, mas só às vezes. Ou, eu me prendo em que ela era e ignoro quem ela se tornou, o que acho que é um sofrimento desnecessário. Na segunda opção vou acabar me definhando em um sofrimento sem sentido e deixarei de ser quem ela precisa agora. A primeira opção é mais inteligente talvez, uns podem achar conformismo, outros frieza, mas é a escolha que fiz e que refaço todos os dias.
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